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O Banco de Cadeiras de Rodas é uma instituição que tem como finalidade garantir o direito de cidadania dos portadores de necessidades especiais, emprestando Cadeira de Rodas, Cadeira Higiênicas, Muletas e Andadores, preferencialmente aqueles que não possuem condições em adquirir. » Leia mais...



Para que o trabalho continue se renovando e crescendo, o BCR promove anualmente uma Festa onde conta com a ajuda de empresas renomadas que, solidariamente, patrocinam o projeto. A loja maçônica Cayru agradece o apoio de todos os comerciantes que estão abraçando este projeto e pede a todos os convidados que dêem preferência aos nossos patrocinadores, pois isso só esta sendo possível graças a eles.







Forget-me-not e a Maçonaria (Miosótis)

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Christopher Plummer, ao receber o oscar de Melhor Ator Coadjuvante, usa o pin 'Forget me not" na Festa do Oscar.


No início de 1934, logo após a ascensão de Adolf Hitler ao poder, ficou claro que a maçonaria alemã corria o risco de desaparecer.

Em breve, a Maçonaria alemã, que conhecera dias gloriosos e que tivera, em suas colunas, os mais ilustres filhos da pátria alemã, como Goethe, Schiller e Lessingn, veria esmagado o espírito da liberdade sob o pretexto de impor a ordem e uma estúpida supremacia racial.

Quanto retrocesso desde que Friedrich Wilhelm III, Rei da Prússia, em 1822, impediu que os esbirros reacionários da Santa Aliança de Metternich fechassem as Lojas Maçônicas, declarando peremptoriamente que poderia descrever os Franco-Maçons prussianos, com toda a honestidade, como sendo os melhores dentre os seus súditos… (1)

As Lojas alemãs, na terceira década do século XX, estavam jurisdicionadas a onze Grandes Lojas, divididas em duas tendências.

O primeiro grupo, de tendência humanista, seguindo os antigos costumes ingleses, tinha como base a tolerância, valorizando o candidato por seus méritos e não levando em consideração sua crença religiosa.

Constava de sete Grandes Lojas, a saber: Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja Nacional da Saxônia, em Dresden: Grande Loja do Sol, de Bayreuth; Grande Loja-Mãe da União Eclética dos Franco-Maçons, em Frankfurt; Grande Loja Concórdia, em Darmstadt; Grande Loja Corrente Fraternal Alemã, em Leipzig; e, finalmente, a Grande Loja Simbólica da Alemanha.

O segundo grupo consistia das três antigas Lojas prussianas, que faziam a exigência de que os candidatos fossem cristãos. Havia ainda a Grande Loja União Maçônica do Sol Nascente, não considerada regular, mas que também tinha tendências humanistas e pacifistas.

Voltando a 1934, a Grande Loja Alemã do Sol se deu conta do grave perigo que iria enfrentar. Inevitavelmente, os maçons alemães estavam partindo para a clandestinidade, por causa da radicalização política e do nacionalismo exacerbado. Muitos adormeceram e alguns romperam com a tradição, formando uma espúria Franco-Maçonaria Nacional Alemã Cristã, sem qualquer conexão com o restante da Franco-Maçonaria. Declaravam eles abandonarem a ideia da universalidade maçônica e rejeitar a ideologia pacifista, que consideravam como demonstração de fraqueza e como uma degeneração fisiológica contrária aos interesses do Estado!

Os maçons que persistiram em seus ideais precisaram encontrar um novo meio de identificação que não o óbvio Compasso & Esquadro, seguramente um risco de vida.

Há uma pequenina flor azul que é conhecida, em muitos idiomas, pela mesma expressão: não-me-esqueças – o miosótis. Entenderam, nossos Irmãos alemães, que esse novo emblema não atrairia a atenção dos nazistas, então a ponto de fechar-lhes as Lojas e confiscar-lhes as propriedades.

Miosótis

Vergissmeinnicht, em alemão; forget-me-not, em inglês; forglemmigef em dinamarquês; ne m’oubliez pás, em francês; non-ti-scordar-di-me, em italiano; não-te-esqueças-de-mim, em português. Diz a lenda que Deus assim chamou a florzinha porque ela não conseguia recorda-se do próprio nome. O nome miosótis (Myosotis palustris) significa orelha de camundongo, por causa do formato das pétalas.

O folclore europeu atribui poderes mágicos ao miosótis, como o de abrir as portas invisíveis dos tesouros do mundo. O tamanho reduzido das flores parece sugerir que a humildade e a união estão acima dos interesses materiais, porque é notada principalmente quando, em conjunto, forma buquês no jardim.

De acordo com uma velha tradição romântica alemã, o nome da flor está relacionado às últimas palavras de um cavaleiro errante que, ao tentar alcançar a flor para sua dama, caíra no rio, com sua pesada armadura e afogara-se.

Outra história diz que Adão, ao dar nomes às plantas do Jardim do Éden, não viu a pequena flor azul. Mais tarde, percorrendo o jardim para saber se os nomes tinham sido aceitos, chamou-as pelo nome. Elas curvaram-se cortesmente e sussurravam sua aprovação. Mas uma voz delicada a seus pés perguntou: “- E eu, Adão, qual o meu nome?” Impressionada com a beleza singela da flor e para compensar seu esquecimento, Adão falou: ” – Como eu me esqueci de você antes, digo que vou chamá-la de modo a nunca mais esquecê-la. Seu nome será não-te-esqueças-de-mim.”

Através de todo o período negro do nazismo, a pequenina flor azul identificava um Irmão. Nas cidades e até mesmo nos campos de concentração, o miosótis adornava a lapela daqueles que se recusavam a permitir que a Luz se extinguisse. (2)

O miosótis como símbolo foi objeto de um interessante estudo do Irmão David G. Boyd, no Philaletes de abril de 1987. Ele conta, também, que muitos maçons recolheram e guardaram zelosamente joias, paramentos e registros das Lojas, na esperança de dias melhores. O Irmão Rudolf Martin Kaiser, V.’.M.’. da Loj.’. Leopold zur Treue, de Karlsruhe, quebrou a joia do Venerável Mestre em pequenos pedaços de tal modo que não pudesse ser reconhecida pela infame Gestapo.

Em 1945, o nazismo, com seu credo de ódio, preconceito e opressão, que exterminara, entre outros, também muitos maçons, era atirado no lixo da História. Nas fileiras vitoriosas que ajudaram a derrotá-lo, estavam muitos maçons – ingleses, americanos, franceses, dinamarqueses, tchecos, poloneses, australianos, canadenses, neozelandeses e brasileiros. De monarcas, presidentes e comandantes aos mais humildes pracinhas.

Mas, entre os alemães, alguns velhos maçons também sobreviveram, seu sofrimento ajudando a redimir, de alguma forma, a memória da histeria coletiva nazista. Eles eram o penhor da consciência alemã, a demonstração de que a velha chama da civilização alemã continuara, embora com luz tênue, a brilhar durante a barbárie.

Em 14 de junho de 1954, a Grande Loja O Sol (Zur Sonne) foi reaberta, em Bayreuth, sob um ilustre Irmão o Dr. Theo Vogel, núcleo da Grande Loja Unida da Alemanha (VGLvD, AF&AM). Nesse momento, o miosótis foi aprovado como emblema oficial da primeira convenção anual, realizada por aqueles que conseguiram sobreviver aos anos amargos do obscurantismo. Nessa convenção, a flor foi adotada, oficialmente, como um emblema Maçônico, em honra àqueles valentes Irmãos que enfrentaram circunstâncias tão adversas.

Certamente, na plateia, estava o Venerável Mestre da Loja Leopold ZurTreue, agora nº 151, ostentando orgulhoso sua jóia recuperada e reconstituída, suas emendas de solda constituindo-se num testemunho mudo e comovente da história.

Finalmente, para coroar, quando Grão-Mestres de todo o mundo encontraram-se nos Estados Unidos, o Grão- -Mestre da recém-formada Grande Loja Unida da Alemanha (3) presenteou a todos os representantes das Grandes Jurisdições ali presentes com um pequeno miosótis para colocar na lapela.

O miosótis também é associado com as forças britânicas que serviram na Alemanha, em especial na região do Rio Reno, logo após a guerra. Há uma Loja, jurisdicionada à Grande Loja Unida da Inglaterra, a Forget-me-not Lodge nº 9035, Ludgershall, Wiltshire, que adotou a flor como emblema. Foi formada especialmente para receber os militares ingleses que retornavam do serviço na Alemanha.

Foi assim que essa mimosa florzinha azul, tão despretensiosa, transformou-se num significativo emblema da Fraternidade – talvez hoje o mais usado pelos maçons alemães. Ainda hoje, na maioria das Lojas germânicas, o alfinete de lapela com o miosótis é dado aos novos Mestres, ocasião em que se explica o seu significado para que se perpetue uma história de honra e amor frente à adversidade, um exemplo para as futuras gerações Maçônicas de todas as nações.

Eugen Lennhoff, Die Freimaurer – The Freemasons, Lewis Masonic, edição em inglês, revisada, 1994.

O uso do miosótis como identificação secreta pelos Maçons alemães foi contestado no Square Magazine de setembro de 1988 pelo Irmão Cyril Batham, Past Master da Loja Quatuor Coronati nº 2076, mas, em que pese toda a autoridade do Irmão Batham, ele apenas negou a autenticidade da história, sem, entretanto, apresentar os motivos da negativa. Além disso, há anos que a casa Ian Alan Regalia, especializada em paramentos maçônicos, exibe o miosótis em gravatas, alfinetes de lapela e pendentes, em prata, ouro e bijuteria. Por que o fariam, se o miosótis não fosse importante?

Na formação da Grande Loja unida da Alemanha aparecem 3 das Grandes Lojas existentes antes da II Guerra Mundial: Grande Loja do Sol, em Bayreuth; Grande Loja de Hamburgo; Grande Loja de Hesse, em Frankfurt (antiga União Eclética); Grande Loja de Bremen; Grande Loja Unidade, em Baden-Baden; Grande Loja Nacional de Niedercachse, em Hanover; Grande Loja Nacional de Nordrhein-Westfalen, em Dusseldorf; Grande Loja Nacional de Schleswing-Holstein, em Luberck; e Grande Loja de Wurttemberg-Baden, em Stuttgart. De acordo com o List of Lodges, em 2001 contava com 14.000 Irmãos distribuídos em 490 Lojas.

Colaboração L.Fernandes

Homenagem a Cunhada Luisa

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Na última sessão de 2011 houve duas homenagens. Uma para o irmão Alexey com o Pleito de Reconhecimento por seu carinho a Loja nesse ano de 2011 e uma a sua esposa, Luisa que tão gentilmente cedeu com o Irmão sua residência para nossa Confraternização. Luisa recebeu um presente e um cartão com os seguintes dizeres:

Dizer obrigado às vezes
não é suficiente para agradecer
a tão amável e gentil pessoa
que nos momentos especiais de nossas vidas,
nos estende a mão amiga e nos oferece amparo.
Estamos agradecidos a você e gostaríamos de retribuir tanto carinho,
E dedicação que teve por nós, abrindo as portas de seu lar para nos receber.
Estaremos sempre a sua disposição para quando precisar,
a qualquer momento e a qualquer hora.
Estendemos nossas mãos,
segure-as sempre que precisar.
E... Obrigado por tudo.

A Chancelaria .'.

Confraternização Lux et Veritas 2011

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Sábado último, dia 10 foi a Confraternização da Loja Luxe et Veritas que ocorreu na casa do Irmão Alexey e cunhada Luisa. Contando com a maior parte dos Irmãos e suas famílias, foram todos muito bem recebidos por Alexey e sua linda família.

Alexey que foi uma maravilhosa aquisição, mostrando-se sempre solícito e vibrante pela Loja, tanto na confraternização de fim de ano, quanto na celebração de 30 anos da Loja ocorrido em julho deste ano, também organizado pelo Irmão onde a Loja recebeu o título de Benfeitora. Alexey imbuído sempre do que a Maçonaria realmente representa: O espírito de solidariedade e irmandade é um exemplo aos Irmãos.

Agradecemos a ele e sua esposa por mais este ato de amor aos Irmãos da Lux onde abriram com tanto carinho o seu lar para nos receber.











Todas as fotos do evento estão disponíveis no Facebook da sobrinha Janette.
Ele está identificado como Jane Nogueira.
A Chancelaria .'.

Por que não rezo o Pai Nosso

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POR QUE NÃO REZO O PAI NOSSO

OS TEMPLÁRIOS

"Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", assim denominaram-se originalmente os Templários, Ordem Militar fundada no ano de 1119, em Jerusalém, para proteger os peregrinos e os lugares sagrados da Terra Santa.
 
Senhor
perdoa-me se não rezo a oração que teu filho nos ensinou,
pois julgo-me indigno de tão bela mensagem.
Refleti sobre esta oração
e cheguei às seguintes conclusões:

 

Para dizer o
Pai Nosso
antes devo considerar todos os homens,
independentemente de sua cor, raça, religião,
posição social ou política, como meus irmãos,
pois eles também são teus filhos;

devo amar e proteger a natureza e os animais,
pois se tu és meu pai, também És Meu Criador,
e quem criou a mim, também criou a natureza.

Para dizer
Que estais no ceu
devo antes fazer
uma profunda análise em minha consciência,
procurando lembrar-me de quantas vezes te julguei

Celestial Pai
pois, na realidade,
sempre vivi me preocupando com coisas materiais

Para dizer
Santificado seja o Vosso Nome
devo antes verificar
se não cometi sacrilégios ao adorar outros deuses
até acima de Ti.

Para dizer
Venha a nós o Vosso Reino
devo antes examinar minha consciência
procurar saber se não digo isto apenas por egoísmo,
querendo de Ti tudo, sem nada dar em troca.

Para dizer
Seja feita a Vossa Vontade
devo antes buscar meu verdadeiro Ser
e deixar de ser um falso Cristão,
pois a tua vontade é a união fraternal
de todos os seres que criastes.

Para dizer
Assim na Terra como no Céu
devo antes deixar de ser mundano
e me livrar dos desenfreados prazeres,
das orgias, do orgulho e do egoísmo.

Para dizer
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
devo antes repartir o pão
que me destes
com os meus irmãos mais carentes e necessitados,
pois é dando que se recebe;é amando que se é amado.

Para dizer
Perdoai as nossas ofensas
Assim como nós temos perdoado
A quem nos tem ofendido
devo antes verificar
se alguma vez tornei a estender minha mão
àquele que me traiu;

Para dizer
E não nos deixei cair em tentação
Mas nos livrai de todo o mal
devo antes deixar limpo o foco de meus pensamentos;
amparar a mão estendida; socorrer o pedido de aflição;
alimentar a boca faminta;
iluminar os cegos e amparar os aleijados,
ajudando a construção de um mundo melhor.

E finalmente, para dizer
Amém
deverei fazer tudo isso agradecendo ao Meu Criador.
Colaboração L.Fernandes


Luto pelo Irmão Manoel Magalhães Teixeira

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Temos o pesar de informar que passou para o Oriente Eterno um de nossos fundadores, o Irmão Manoel Magalhães Teixeira. Apesar de não permanecer por muito tempo com os irmãos da Lux, já que se mudou para o Mato Grosso, permaneceu sim, muito querido e respeitado por todos.

Abaixo a bela homenagem que o Irmão Airton Reis fez para Manoel. A Lux lamenta a perda do querido Irmão e fundador.

Réquiem para Manoel Magalhães Teixeira


Mestre da Maçonaria Universal.
Aprendiz da Fraternidade compartilhada em ideal.
Norte da Igualdade em manancial.
Obreiro da Liberdade em tempo integral.
Expoente da Sabedoria do rei Salomão.
Luz na Força advinda da Beleza da união.

Maço e Cinzel na Pedra Bruta lapidada.
Arestas aparadas na jornada terrena trilhada.
Grande Arquiteto do Universo sempre paterno.
Aurora no Oriente Eterno.
Lar do justo na esquadria da perfeição.
Humanidade reluzente no lado esquerdo do coração.
Amigo da palavra expressa em poesia.
Elo edificante em mais de uma cidadania.
Solar do manso e do pacífico em nova moradia.

Templo interior nas Colunas da Paz e do Amor.
Estandarte de um eterno construtor.
Irmão espiritual.
Xadrez em pavimento continuado em harmonia.
Encontro marcado pela melodia.
Imagem e semelhança com o Criador.
Renascimento em todo o seu esplendor.
Adeus compartilhado em graça, glória e louvor.

por ir:. Airton Reis

Foi velado neste 3 de setembro de 2011 às 8:00 o corpo do ir:. Manuel Magalhães Teixeira no Templo da ARLS Quinze de Maio Nº 09, sito a Rua Jânio Quadros, Nº 11, Bairro Ipase, Oriente de Várzea Grande.

Depois de participar de várias iniciações e com décadas de masonaria o mestre Teixeira deve estar lá no oriente eterno nos olhando, esperamos que descanse em paz.

TFA


Para acessar a página com a homenagem original ao Irmão Manoel Teixeira, clique no endereço abaixo:http://oeternoaprendiz.wordpress.com/2011/09/05/luto-mourning-por-manoel-magalhaes-teixeira/

Os Essênios

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“Não pagarei homem algum com o mal. Persegui-lo-ei com a bondade, pois que o julgamento de todos os vivos cabe a Deus, e é Ele quem irá entregar ao homem seu prêmio.” (do “Hino ao Preceito da Comunidade”)

- da Filosofia Essênia

Segundo os Manuais de Disciplina dos Essênios, dos Manuscritos do Mar Morto, eles eram originários do Egito, e durante a dominação do Império Selêucida, em 170 a.C., formaram um pequeno grupo de judeus, que abandonou as cidades e rumou para o deserto, passando a viver às margens do Mar Morto.

Suas colônias estendiam-se até o vale do Nilo. No meio da corrupção que imperava, eles conservavam a tradição dos profetas e o segredo da Pura Doutrina. Suportavam, com admirável estoicismo, os maiores sacrifícios para não violar o menor preceito religioso.

Vivendo em comunidades distantes, sempre procuravam encontrar na solidão do deserto, o lugar ideal para desenvolver a espiritualidade e estabelecer a vida comunitária, onde a partilha dos bens era a regra. Um pouco antes de um ataque romano destruir o Monastério de Qumran, junto ao Mar Morto, os essênios esconderam seus manuscritos em potes de cerâmica e os enterraram em cavernas, nas montanhas.

Em abril de 1947 foi encontrado, nesta caverna, o primeiro documento. (imagem 06).

Estavam escondidos em 11 cavernas, centenas de pergaminhos que datam do terceiro século antes de Cristo, até o ano 68 depois de Cristo. Num total de quase mil encontrados, ficaram conhecidos como “Manuscritos do Mar Morto” e foram escritos em três idiomas diferentes: Hebreu, Aramaico e Grego.

Eles incluíam manuais de disciplinas, hinários, comentários bíblicos, escritos apocalípticos, cópias do livro de Isaías e quase todos os livros do Antigo Testamento, exceto o de Ester. Muitos destes manuscritos estão guardados no Museu do Livro em Israel, e em Universidades nos Estados Unidos, França e Inglaterra. Foram preservados por quase dois mil anos e são considerados “o achado do século”.
imagem 06

De acordo com os “Manuscritos do Mar Morto”, alguns costumes dos essênios e alguns textos antigos, nos dizem sobre o curandeirismo, a reencarnação, a divisão das colheitas, o povo no poder, o vegetarianismo e a relação pacífica dos homens com os animais.

A mais espantosa revelação dos pergaminhos, até agora publicada, é a de que possuíam muitos anos antes de Cristo, práticas e terminologias consideradas exclusivas dos cristãos. Acreditavam na redenção e na imortalidade da alma. Tinham a prática do batismo, e compartilhavam um repasto litúrgico de pão e vinho, presidido por um sacerdote que era seu líder principal e chamado -Instrutor da Retidão (ou da Justiça)- um profeta-messiânico, abençoado com a revelação Divina.

Procuravam servir a Deus, auxiliando o próximo, sem imolações no altar e sem cultuar imagens. Era uma seita aberta aos necessitados e desamparados, mantendo inúmeras atividades onde a acolhida, o tratamento de doentes e a instrução dos jovens eram os seus objetivos principais. Rompendo com o conceito da propriedade individual, acreditavam ser possível implantar na Terra, a verdadeira igualdade e fraternidade entre os homens. Em sua sociedade livre não havia escravos, porque consideravam a escravidão um ultraje à missão que Deus deu aos homens.

Todos os membros da seita trabalhavam para si e nas tarefas comuns, se sustentando do que produziam, sempre desempenhando atividades profissionais que não envolvessem a destruição ou a violência. Possuíam moralidade exemplar através de costumes corretos e pacíficos. Dedicavam-se ao estudo espiritualista, à contemplação e à caridade, ao contrário do materialismo vigente na época.

Para ser um deles, o pretendente era preparado desde a infância na vida comunitária de suas aldeias isoladas. Já adulto, o adepto, após cumprir várias etapas de aprendizado, recebia uma missão definida que ele deveria cumprir até o fim da sua vida. Em seus ensinos, seguindo o método das Escolas Iniciáticas, submetiam os discípulos a rituais de iniciação, e conforme adquiriam mais conhecimentos, passavam para graus mais avançados.

Mostravam então, tanto na teoria como na prática, as leis superiores do Universo e da Vida, esquecidas na época. É sabido também que liam textos e estudavam outras doutrinas. Para medir o tempo utilizavam um calendário diferenciado, inspirado em um calendário egípcio baseado no Sol, diferente do utilizado na época pelos judeus que era constituído de 354 dias. Seu calendário continha 364 dias que eram divididos em 52 semanas, permitindo que cada estação do ano fosse dividida em 13 semanas e mais um dia, unindo cada uma delas. Consideravam seu calendário sintonizado com a “Lei da Grande Luz do Céu”. O primeiro dia do ano e o de cada estação sempre caiam no mesmo dia da semana -quarta feira- já que, de acordo com a Gênesis, foi no quarto dia que a Lua e o Sol foram criados.

Objetos usados por eles. (imagem 13).

Este tipo de forno era usado para “queimar” os utensílios de cerâmica, feitos por eles mesmos, nas “oficinas de olaria”.

Acordavam antes do nascer do sol. Permaneciam em silencio e faziam suas preces até o momento em que um mestre dividia as tarefas entre eles de acordo com a aptidão de cada um. Trabalhavam durante 5 horas em atividades como o cultivo de vegetais ou o estudo das Escrituras. Possuíam pomares e hortos irrigados pela água da chuva, que era recolhida e armazenada em enormes cisternas. As refeições eram frugais, com legumes, azeitonas, figos, tâmaras e, principalmente, um tipo muito rústico de pão, feito com muito pouco fermento.

Imagem 13
Cultivavam hábitos saudáveis, zelando pela alimentação, pelo físico e higiene pessoal. Banhavam-se duas vezes ao dia, sempre antes das refeições, acreditando que purificavam o corpo e a alma. O ritual consistia em relatar todas as faltas e então, submergir. Essa prática influenciou o batismo e a confissão dos cristãos. Terminadas as tarefas, banhavam-se em água fria e vestiam túnicas brancas. Comiam uma refeição em absoluto silêncio só quebrado pelas orações recitadas pelo sacerdote, no início e no fim. Retiravam então a túnica branca, considerada sagrada, e retornavam ao trabalho até o pôr-do-sol. Tomavam outro banho e jantavam com a mesma cerimônia.

O silêncio era prezado por eles. Sabiam guardá-lo, evitando discussões em público e assuntos sobre religião. Para um Essênio, a voz possuía um grande poder e, com diferentes entonações, era capaz até de curar um doente. Tinham para com o solo uma relação de respeito. Um dos rituais comuns deles consistia em cavar um buraco de cerca de 30 centímetros de profundidade em um lugar isolado dentro do qual se enterravam para relaxar e meditar.

Eram excelentes médicos também e tornaram-se famosos pelo conhecimento e uso das ervas, entregando-se abertamente ao exercício da medicina ocultista. Foram fundadores dos abrigos denominados "beth-saida", que tinham como tarefa cuidar de doentes e desabrigados em épocas de epidemia e fome. Os beth-saida anteciparam em séculos os hospitais, instituição que tem seu nome derivado de hospitaleiros, denominação de um ramo essênio voltado para a prestação de socorro às pessoas doentes.

Por suas vestes brancas, pela capacidade de predizer o futuro e pela leitura do destino através da linguagem dos astros, tornaram-se “figuras magnéticas”, conhecidas em sua época, como “aqueles que são do caminho”. Alguns estudiosos afirmam que foi entre os Essênios, que Jesus passou o período entre seus 13 e 30 anos, embora não tenha sido encontrado algum escrito que comprove. A postura messiânica de Jesus era muito próxima à dos essênios.

Na Espiritualidade, todos da Fraternidade dos Essênios, com sua sabedoria milenar e energia pura, muito ajudam a cada um de nós .... e ao nosso Planeta Terra, para que se transforme, no futuro, em um Planeta de Regeneração...

Colaboração L.Fernandes

Iniciação de Diego dos Santos e Paulo Freire na Lux et Veritas.

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Os aprendizes Paulo e Diego com o Venerável Mestre
da Lux et Veritas João Kahl
Em 16 de julho de 2011, a Lux et Veirtas teve o prazer de realizar mais duas iniciações para seu quadro de membros. Agora temos em nossa família os aprendizes Diego Felix dos Santos e Paulo Clive Jobin Freire.

Sejam bem vindos!
Que suas jornadas conosco dentro da irmandade da Maçonaria
Sejam longas e prolíficas.                                                                                                                                     A Chancelaria.
Padrinho Renan Moraes e seu afilhado Diego dos Santos

Afilhado Paulo Freitas e seu padrinho Mauro Kalife

Todos os membros do novo quadro de Irmãos da Lux et Veritas


Papéis de Parede para PC - Agosto 2011

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