Casa Branca - A construção e a evolução

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História

A Casa Branca foi construída depois da criação do Distrito de Columbia por um Acto do Congresso em Dezembro de 1790. O presidente George Washington ajudou a escolher o local, junto com o planeador urbano Pierre L'Enfant. O arquitecto foi escolhido numa competição que recebeu nove propostas. A honra foi concedida a James Hoban, um irlandês, e a construção começou com a colocação da pedra angular em 13 de Outubro de 1792. A construção foi completada em 1 de Novembro de 1800. Foram gastos 232.371,83 dólares ao longo de um período de oito anos de construção. O que na actualidade, com os efeitos da inflação, equivaleria a cerca de 2,4 milhões.
Competição arquitetonica
A nova capital da jovem república ficou situada em terras cedidas por dois estados - Virginia e Maryland - tendo ambos transferido a posse dos terrenos para o governo federal em resposta a um compromisso com o Presidente George Washington. Os comissários do Distrito de Columbia foram encarregados, pelo Congresso, de construir a nova cidade sob a direcção do Presidente. O arquitecto da Casa Branca foi escolhido num concurso que recebeu nove propostas, incluindo uma submetida de forma anónima por Thomas Jefferson[1]. O presidente Washington viajou para o local da nova cidade federal, no dia 16 de Julho de 1792, para fazer o seu juramento. A sua análise ficou registada como breve, tendo seleccionado rapidamente a proposta de James Hoban, um irlandês que residia em Charleston, Carolina do Sul. A brevidade da escolha de Washington pode ter-se devido ao facto de a maior parte dos planos serem deselegantes e simplistas.
Washington não ficou totalmente satisfeito com a proposta inicial de Hoban. Achou-a demasiado pequena, desprovida de ornamentos e pouco digna para o presidente da nação. Seguindo as recomendações de Washington o edifício foi ampliado em cerca de trinta por cento, tendo sido acrescentada uma galeria de recepção, a actual Sala Este. Esta foi provavelmente inspirada na grande sala de recepção de Mount Vernon.

Construção
A construção começou com a colocação da pedra angular no dia 13 de Outubro de 1792. Um diário conservado pelo comissário de construções do Distrito de Columbia regista que os apoios da residência principal foram escavadas por escravos. As fundações foram, igualmente, construídas por trabalho escravo. muito do restante trabalho no edifício foi realizado por imigrantes, muitos deles ainda sem a cidadania. As paredes de arenito foram erguidas por imigrantes escoceses, assim como as decorações com grinaldas em alto relevo por cima da entrada Norte e o padrão em "escama de peixe" sob os frontões das remates das janelas. Muitos dos trabalhos em tijolo e reboco foi produzido por imigrantes irlandeses e italianos. A construção inicial estendeu-se por um período superior a oito anos, com um custo de 232.371,83 dólares (2,4 milhões de dólares em 2005). Apesar de ainda não estar completa, a Casa Branca estava pronta para ser ocupada no dia 1 de Novembro de 1800. Quando o palácio presidencial ficou concluído, as porosas paredes de arenito foram revestidas com uma mistura de cal, grude, caseina e chumbo, dando ao edifício a sua cor familiar e o seu nome.

Convenções de Nomeação
O edifício foi originalmente referenciado como Palácio do Presidente (President's Palace), Mansão Presidencial (Presidential Mansion) ou Casa do Presidente (President's House). É comum o falso conceito de que o termo "The White House" (A Casa Branca) só passou a ser usado depois da Guerra de 1812, quando o palácio foi queimado e pintado de novo. de qualquer forma, as primeiras evidências de ter sido chamado pela população de "White House" foram registadas em 1811, três anos antes de o edifício ter sido incendiado. O nome Mansão Executiva (Executive Mansion) foi usado em contextos oficiais até que o Presidente Theodore Roosevelt estabeleceu o nome formal, tendo de facto o nome White House–Washington gravado nos artigos de papelaria em 1901. No actual timbre, o estilo de escrita das palavras "The White House", com a palavra "Washington" centrada abaixo, remonta à administração do Presidente Franklin Delano Roosevelt.
Apesar de apenas ter sido construído alguns anos depois da presidência de George Washington, também foi especulado que o nome o nome da residência tradicional do Presidente dos Estados Unidos da América pode ter derivado da propriedade de Martha Custis Washington, a Plantação Casa Branca (White House Plantation), no Condado de New Kent, Virginia, onde o primeiro Presidente da nação e a sua primeira-dama partilharam muitas recordações agradáveis durante o seu namoro, em meados do século XVIII
Uso inicial, o incêndio de 1814 e reconstrução
John Adams tornou-se o primeiro Presidente a residir no edifício a 1 de Novembro de 1800. Durante o segundo dia que passou na Casa Branca, Adams escreveu uma carta à sua esposa, Abigail, contendo uma oração pela casa. Adams escreveu: Rezo ao Céu para conceder a melhor das bençãos a esta Casa, e a todos os que a habitarão. Ninguém pode, senão homens honestos e sábios, governar debaixo deste telhado. Franklin Delano Roosevelt mandou esculpir a bênção de Adams na cornija da lareira da Sala de Jantar de Estado.
Adams viveu na casa durante pouco tempo, sendo o edifício rapidamente ocupado por Thomas Jefferson que considerou como a Casa Branca poderia ser acrescentada. Com Benjamin Henry Latrobe, ajudou a delinear o desenho para as Colunatas Este e Oeste, pequenas alas que ajudam a conciliar as operações domésticas de lavandaria, um estábulo e um depósito. Actualmente, as colonatas de Jefferson ligam a residência com as Alas Este e Oeste.

Durante a Guerra de 1812 grande parte da cidade de Washington foi queimada pelas tropas britânicas em retaliação pelo incêndio dos Edifícios do Parlamento do Canadá Superior na Batalha de York (actual Toronto), deixando a Casa Branca totalmente destruída. Apenas restaram as paredes exteriores, e mesmo estas tiveram que ser deitadas abaixo e reconstruídas na sua maior parte devido ao enfraquecimento causado pelo fogo e consequente exposição aos elementos, excepto em alguns trechos da parede Sul. Surgiu então a lenda durante a reconstrução do edifício, segundo a qual as pinturas brancas foram aplicadas para mascarar os danos causados pelo fogo, dando ao edifício a sua tonalidade homónima. Isto não tem fundamento, uma vez que o edifício sempre teve a cor branca desde a sua construção, em 1798. Dos numerosos espólios levados da Casa Branca quando esta foi saqueada pelas tropas britânicas, apenas dois foram recuperados — uma pintura de George Washington, resgatada pela então primeira-dama Dolley Madison, e uma caixa de jóias devolvida ao Presidente Franklin Delano Roosevelt, em 1939, por um canadiano que afirmou que o seu avô a levara de Washington. A maior parte das peças perderam-se quando um comboio de navios britânicos, conduzida pelo navio HMS Fantome, se afundou no caminho para Halifax, durante uma tempestade ocorrida na noite de 24 de Novembro de 1814.
Depois do incêndio, tanto Latrobe como Hoban contribuíram para o desenho e supervisão da reconstrução. O pórtico Norte foi construído em 1824, e apesar de o arquitecto Benjamin Henry Latrobe ter proposto pórticos semelhantes durante a reconstrução que se seguiu ao incêndio de 1814, ambos os pórticos foram desenhados por Hoban. Contrarando um mito frequentemente publicitado, o Pórtico Norte não foi modelado num pórtico semelhante pertencente a um outro edifício de , o Viceregal Lodge (actual Áras an Uachtaráin, a residência oficial do Presidente da Irlanda). O pórtico deste último edifício é, de facto, posterior ao desenho dos pórticos da Casa Branca. O Pórtico Sul foi construído em 1829. A similaridade entre o Pórtico Sul da Casa Branca e o pórtico elíptico, com escadarias curvas quase idênticas, do Château de Rastignac, em La Bachellerie, França, é frequentemente motivo de especulação, considerando-se o palácio francês como fonte de inspiração. Os trabalhos decorativos em pedra de ambos os pórticos foram entalhados por artesãos italianos trazidos para Washington com a intenção de auxiliar na construção do Capitólio. Para o Pórtico Norte, foi desenvolvida uma variação da Ordem Jónica, incorporando ramos de rosas entre as volutas. Isto foi feito para ligar o novo pórtico com as anteriores rosas entalhadas por cima da entrada.

Superlotação e construção da Ala Oeste
Na época da Guerra Civil Americana, a Casa Branca ficou superlotada. Algumas reclamações sobre a localização da Casa Branca, logo a Norte do canal e em terras pantanosas, o que reunia condições favoráveis para a propagação da malária e outras situações insalubres[7]. O Brigadeiro General Nathaniel Michler foi encarregado de propôr soluções para estas preocupações[7]. Este propôs o abandono da Casa Branca como residência, e o uso somente para os negócios; Propôs uma nova propriedade para a Primeira Família no Meridian Hill Park (Parque da Colina Meridiana), em Washington, D.C. Este plano foi rejeitado pelo Congresso.
Em 1891, a primeira-dama Caroline Harrison propôs ampliações para a Casa Branca, incluíndo uma Ala Nacional, a Este, para servir como galeria de arte histórica, e uma ala a Oeste para funções oficiais. Foi desenvolvido um plano pelo Coronel Theodore A. Bingham, o qual reflectiu o Plano Harrison. Em 1901, Theodore Roosevelt e a sua grande família mudaram-se para a Casa Branca e acharam a falta de espaço insuportável. A firma de arquitectos "McKim, Mead, and White" foi encarregada de realizar as renovações e expansão, incluindo a Ala Oeste. A família presidencial passou quatro meses de 1902 numa residência temporária na Jackson Place, número 22. Em 1909, o Presidente William Howard Taft necessitou de mais espaço. O Arquitecto Nathan C. Wyeth foi encarregado de acrescentar mais espaço à Ala Oeste, a qual incluiu a adição do famoso Gabinete Oval.

A reconstrução de Truman
Décadas de pobre manutenção e a construção de um ático de quatro andares durante a administração de Calvin Coolidge causou um grande dano à estrutura de tijolo e arenito em volta de uma armação de madeira. Em 1948 o palácio presidencial tornou-se tão instável que o Presidente Harry Truman o abandonou, mudando-se para a Blair House, do outro lado da rua, entre 1949 e 1951. A reconstrução, feita pela firma do empreiteiro John McShainde Philadelphia, requereu o desmantelamento total dos espaços interiores, a construção de uma nova estrutura interna em aço e a reconstrução das salas originais dentro da nova estrutura. Foram feitas algumas alterações à planta do andar térreo, sendo a mais importante a reposição da grande escadaria a abrir para o Hall de Entrada, em vez de abrir para a Galeria Cruzada (Cross Hall). Foi instalado ar condicionado central e adicionadas duas sub-caves para providenciar mais espaço para salas de trabalho, depósitos e um abrigo contra bombas. Os Trumans mudaram-se de volta para a Casa Branca no dia 27 de Março de 1952. Enquanto que o edifício foi salvo pela reconstrução de Truman, a maior parte dos acabamentos interiores foram genéricos e de pouco valor histórico. Grande parte das obras de estuque originais, algumas datadas da reconstrução de 1814 a 1816, ficaram demasiado danificadas para reinstalar, tal como o robusto apainelamento de Beaux Arts original, na Sala Este. O Presidente Truman teve a estrutura de madeira original cerrada em painéis. As paredes da Sala Vermeil, Biblioteca, Sala Chinesa e Sala do Mapa, no andar térreo da residência principal, foram apaineladas com madeira dessa estrutura.

Os restauros de Kennedy
Jacqueline Kennedy, esposa do Presidente John F. Kennedy (19611963), dirigiu a mais extensa e histórica redecoração efectuada no edifício. Henry Francis du Pont do Winterthur Museum presidiu um Comité de Belas Artes da Casa Branca. Foram feitas pesquisas sobre o uso e decoração das primitivas salas da casa. Foram seleccionadas vários períodos do início da república como tema para cada sala: o estilo Federal para a Sala Verde; o estilo Império Francês para a Sala Azul; o estilo Império Americano para a Sala Vermelha; o estilo Luís XVI para a Sala Oval Amarela; e o estilo Vitoriano para o estúdio presidencial, renomeado para Sala do Tratado. Foi adquirido mobiliário antigo e fabricados e instalados ornamentos e decorações baseados em documentos da época. Muitas das antiguidades, pinturas refinadas e outros melhoramentos do período Kennedy foram oferecidos à Casa Branca por ricos doadores, incluindo a família Crowninshield, Jane Engelhard, Jayne Wrightsman e a família Oppenheimer.
Os restauros Kennedy resultaram numa Casa Branca com um gosto quase Real, o qual foi chamado de gosto Francês de Madison e Monroe. Muito do gosto francês, originada com o decorador de interiores Stéphane Boudin da Casa Jansen (Maison Jansen), uma firma de design de interiores de Paris que havia desenhado os interiores para Elsie de Wolfe, Lady Olive Baillie, para as Famílias Reais da Bélgica e Irão, para o Reichsbank durante o período do Nacional Socialismo e para o Leeds Castle, no Kent. O primeiro guia da Casa Branca foi produzido sob a direcção do curador Lorraine Waxman Pearce com supervisão directa de Jacqueline Kennedy. A venda do guia ajudou no financiamento do restauro.
Estabelecimento do Comité para a Preservação da Casa Branca
O Comité de Belas Artes dos Kennedy tornou-se, mais tarde e com autorização do Congresso, no Comité para a Preservação da Casa Branca (Committee for the Preservation of the White House), cuja missão é manter a integridade histórica da Casa Branca. O comité trabalha com a Primeira Família, habitualmente representada pela primeira-dama, o curador da Casa Branca e o chefe do Pessoal da Casa Branca. Desde o estabelecimento do comité, cada família presidencial tem feito algumas alterações aos locais de habitação familiares da Casa Branca, mas as alterações nas Salas de Aparato têm que ser todas aprovadas pelo Comité para a Preservação da Casa Branca. Durante a administração de Richard Nixon, a primeira-dama Pat Nixon remobilou a Sala Verde, a Sala Azul e a Sala Vermelha, trabalhando com Clement Conger, o curador que eles nomearam. Na década de 1990 o presidente Bill Clinton e a primeira-dama Hillary Clinton remobilaram algumas salas com a ajuda do decorador do Arkansas, Kaki Hockersmith. Durante a administração Clinton a Sala Este, a Sala Azul, a Sala de Jantar de Estado, e a Sala de Estar Lincoln foram remobiladas. Um recente remobilamento do Quarto de Lincoln teve início durante a administração Clinton e foi concluído durante a administração do Presidente George W. Bush, tendo início, então, o remobilamento da Sala Verde e da Sala Este. A Casa Branca foi um dos primeiros edifícios governamentais de Washington acessível a cadeiras de rodas, com modificações efectuadas durante a presidência de Franklin D. Roosevelt, que necessitou de usar cadeira de rodas como resultado da sua paraplegia. Na década de 1990, Hillary Rodham Clinton, por sugestão da Directora do Gabinete de Visitantes, Melinda N. Bates, aprovou a adição de uma rampa no corredor da Ala Este. Esta permite um fácil acesso de cadeiras de rodas nas visitas públicas e em eventos especiais com ingresso pela entrada de segurança do edifício no lado Este.

Esboço e fatos
Actualmente, o pequeno grupo de edifícios que acolhe a presidência é conhecido por Complexo Casa Branca (White House Complex). Este inclui a Residência Executiva flanqueada pela Ala Este e pela Ala Oeste. No dia-a-dia, as operações domésticas são coordenadas pelo Chefe do Pessoal da Casa Branca (White House Chief Usher). Poucas pessoas têm noção do tamanho da Casa Branca, uma vez que grande parte do edifício está abaixo do nível do solo ou oculto de outra forma pelo ajardinamento.

Residência Executiva
A residencia original fica situada no centro do conjunto. Duas colunatas desenhadas por Jefferson – uma a Este e outra a Oeste – servem, actualmente, para ligar a Alas Este e Oeste, adicionadas mais tarde. A Residência Executiva acolhe a habitação do Presidente, além de salas de cerimónia e de entretenimento oficial. O Andar de Aparato do edifício residencial inclui a Sala Este, a Sala Verde, a Sala Azul, a Sala Vermelha e a Sala de Jantar de Estado, além da Sala de Jantar da Família. O terceiro piso da residência da família inclui a Sala Oval Amarela, as Galerias de Estar Este e Oeste, a Sala de Jantar do Presidente, a Sala do Tratado, o Quarto de Lincoln e o Quarto de Queens.

A Ala Oeste
A Ala Oeste acolhe o gabinete do Presidente (o Gabinete Oval) e gabinetes da equipe de funcionários sénior, com salas para cerca de 50 empregados. Também contém a Sala do Gabinete, onde o Gabinete dos Estados Unidos se reúne, e a Sala da Situação da Casa Branca. Alguns membros da equipa do Presidente estão alojados no adjacente Velhos Edifício do Gabinete Executivo (Old Executive Office Building), antigamente o edifício do Estado de Guerra e Marinha, e por vezes conhecido como o Edifício do Gabinete Executivo Eisenhower (Eisenhower Executive Office Building).
Esta porção do edifíco foi usada como cenário para o popular programa televisivo The West Wing.

A Ala Leste
A Ala Leste, a qual contém espaço adicional para gabinetes, foi acrescentada à Casa Branca em 1942. Entre os seus usos, a Ala Este tem acolhido, de forma intermitente, os gabinetes do pessoal da primeira-dama dos Estados Unidos da América, e o Gabinete Social da Casa Branca. Rosalynn Carter, em 1977, foi a primeira a dispôr do seu gabinete pessoal na Ala Este, e a primeira a chamá-lo formalmente de Gabinete da Primeira-Dama (Office of the First Lady) A Ala Este foi construída durante a Segunda Guerra Mundial, com o objectivo de ocultar a construção de um bunker subterrâneo a ser usado em situações de emergência. O bunker ficaria conhecido como Centro de Operações da Emergência Presidencial (Presidential Emergency Operations Center).

O parque da Casa Branca
Antes da construção do Pórtico Norte maior parte dos eventos públicos tinham entrada pelo Relvado Sul, o qual foi aplanado e plantado por Thomas Jefferson. Jefferson também desenhou um plano de plantações para o relvado Norte que incluia três grandes árvores que deveriam obscurecer a maior parte do edifício a partir da Avenida Pensilvânia. Em meados do século XIX, foi construída uma série de estufas, cada vez maiores, no lado Oeste do edifício, onde está localizada a actual Ala Oeste. Durante este período o relvado Norte foi plantado com leitos ornamentais de flores "estilo tapete". Apesar de os jardins da Casa Branca terem tido muitos jardineiros ao longo da sua história, o desenho geral, ainda amplamente usado como plano mestre na actualidade, foi criado em 1935 por Frederick Law Olmsted, Jr., da firma Olmsted Brothers, sob encomenda do Presidente Franklin D. Roosevelt. Durante a administração Kennedy, o Roseiral da Casa Branca foi redesenhado por Rachel Lambert Mellon. O Roseiral orna a Colonata Oeste. Delimitando a Colonata Este fica o Jardim Jacqueline Kennedy, o qual foi iniciado por Jacqueline Kennedy mas terminado depois do assassinato do seu marido.
No fim-de-semana de 23 de Junho de 2006, um Ulmeiro Americano (Ulmaceae Ulmus americana L.) centenário, do lado Norte do edifício, foi derrubado durante uma das muitas tempestades ocorridas naquele mês. Este ulmeiro está representado no reverso da nota de 20 dólares. Acredita-se que esta árvore terá sido plantada entre 1902 e 1906, durante a administração de Theodore Roosevelt. Entre as árvores mais velhas do parque, encontram-se várias magnólias-brancas (Magnolia grandiflora), plantadas por Andrew Jackson.
Texto: Wikipédia

Missa de 7º dia

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Nosso Irmão Renato S. Tavares e família, convidam a Missa de 7º dia de MARIA APPARECIDA FERREIRA DA SILVA TAVARES, que será celebrada dia 24/03/2009 (terça-feira), às 19 horas e 30 minutos, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, à Rua Carolina Santos, nº 143 - Méier - RJ.

A LOJA LUX ET VERITAS

COMUNICA O FALECIMENTO DE NOSSA CUNHADA MARIA APARECIDA S. TAVARES, ESPOSA DO NOSSO IR. : RENATO DA S. TAVARES.














A CERIMÔNIA DE CREMAÇÃO SERÁ REALIZADA NO DIA 19/03/2009 (quinta-feira) - ÀS 13:00 NO CREMATÓRIO DO CEMITÉRIO SÃO FRANCISCO XAVIER (CAJÚ)

As cidades perdidas da Antiguidade

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ANGKOR (Cambodia): O maior complexo religioso
Angkor é um complexo de ruínas das antigas cidades do Império Khmer que dominou a região do Camboja entre os séculos IX e XV. As ruínas estão localizadas no meio das florestas ao norte do Grande Lago e faz parte do Patrimônio Mundial (UNESCO). O ponto de partida para as ruínas é a cidade de Siem Reap. Cerca de um milhão de turistas os visitam a cada ano.
Angkor forma um dos mais importantes locais arqueológicos da Ásia. Estendendo-se por mais de 400 km², incluindo áreas florestais, O Parque Arqueológico de Angkor contém as ruínas de diversas capitais do Império Khmer, dos séculos IX a XV. Nesta área encontram-se mais de mil templos, dentre eles o Angkor Wat, Angkor Thom e o Templo de Bayon, com inúmeras esculturas decorativas. A UNESCO montou um vasto programa de salvaguarda do local e arredores.

EPHESUS (Turkey): uma das mais importantes cidades do início do Cristianismo
Éfeso foi uma das grandes cidades dos jônicos na Ásia Menor, situada no local onde o rio Cayster desagua no Egeu. Foi fundada por colonos provenientes principalmente de Atenas. Ciro, o Grande, incorporou a cidade ao império persa e Alexandre libertou-a em 334 a.C.. Com o surgimento do cristianismo, Éfeso foi uma das primeiras cidades alcançadas pela pregação dos apóstolos. Situa-se na Turquia atual.
Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25 000 espectadores de uma população total estimada em cerca de 400 000-500 000 habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e VI a.C. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são berços da filosofia. Em 133 a.C. Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já se constituía em centro urbano antes de 1000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.
Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Os apóstolos Paulo e João pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do primeiro século de nossa era foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, ao lado de Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia e Laodicéia. A cidade também foi sede de dois concílios. Nela se localizam ruínas da Basílica de São João, o Teólogo.

MACHU PICCHU (Peru): A cidade perdida dos Incas

Machu Picchu (em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas") é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.
O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interacção com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.
Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.
O Peru é o berço da civilização Inca, cujas marcas estão espalhadas pelo país, representadas nas sagradas ruínas de Machu Picchu, nos templos grandiosos e na natureza exuberante de Ica.

MEMPHIS (Egypt): A antiga capital do Egito

Mênfis, a capital dos Reinos Antigo e Médio, era o mais importante centro urbano do Egito.
Cidade do antigo Egito, atual Cairo. Foi fundada por Menés com o nome de Muro Branco. A cidade foi a capital do reino do Egito durante todo o Antigo Império. Mênfis permaneceu como a maior cidade autenticamente egipcia do tempo das dominações estrangeiras. A fundação de Alexandria, depois da invasão dos Árabes e a fundação de Fustat (a velha Cairo) marcaram sua decadência. As suas maravilhas arquitectónicas e culturais são encabeçadas pelo Colosso de Ramsés II com 13 metros de comprimento e um peso de 120 toneladas.


PALENQUE (Mexico): A maravilhosa cidade Maia

Palenque é um sítio arqueológico maia situado próximo do rio Usumacinta, no estado mexicano de Chiapas, 130 km a sul de Ciudad del Carmen. Trata-se de um sítio de média dimensão, menor que Tikal ou Copán, que no entanto contem alguns dos melhores exemplos de arquitectura, escultura e baixos-relevos produzidos pelos maias.
As ruínas são formadas por um conjunto de cerca de 500 edifícios que ocupam uma extensão de mais de 15 km.
Acredita-se que a civilização maia de Palenque era originalmente liderada por mulheres. Estudos revelam que as ruínas do Templo de La Reina Roja são bastante mais antigas que as do palácio do Rei Pakal, descoberto em 1950. Junto às ossadas de La Reina Roja foram encontrados anéis, colares, brincos e braceletes, além de uma máscara e uma tiara, ambas feitas de jade.

Palenque foi descoberta em 1773 por capitães espanhóis que vinham em busca de madeiras finas como cedro, coaba e chico sapote. Ao começar a explorar a região notaram que as madeiras estavam em cima de edificações antigas.
As escavações foram feitas aos poucos. O Templo das Inscrições, por exemplo, onde foram encontrados 3 tabuleiros com 619 hieróglifos, foi descoberto em 1952. Já outros edifícios como o Templo de La Reina Roja e a Tumba dos Mortos, foram descobertos mais recentemente por arqueólogos mexicanos, em 1994 e 1993, respectivamente.
PALMYRA (Syria): A noiva do deserto
Palmira (hoje, chamada de Tadmor) era uma antiga cidade na Síria central, localizada num oásis a cerca de 210 km a nordeste de Damasco.
A localização estratégica da cidade, aproximadamente a meio da distância que vai do Mar Mediterrâneo até ao rio Eufrates, tornou-a num ponto de paragem obrigatório para muitas das caravanas que seguiam aí a sua rota comercial.
O nome "Palmira" refere-se, tal como o prenome feminino, às palmeiras - árvore que supostamente existiria aí em grande quantidade.

Palmira tornou-se parte da província romana da Síria durante o reinado de Tibério (14 d.C - 37 d.C.). A cidade continuou a desenvolver-se e a ganhar importância até que se tornou uma cidade livre, sob o império de Adriano, em 129.
No século III, a sua rainha, Septímia Zenóbia criou alguns embaraços ao império romano ao autoproclamar-se rainha do reino de Palmira mas, em 272, o imperador romano Aureliano capturou-a e levou-a para Roma. Depois de a expor, numa parada triunfal, acorrentada a cadeias de ouro, deixou-a retirar-se para uma villa em Tibur (hoje, Tivoli, Itália) onde continuou a ter um papel activo, politicamente, durante anos.
PETRA: Cravada nas rochas
Petra (do grego "petrus", pedra; árabe: البتراء, al-Bitrā) é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. Em 7 de Julho de 2007 foi considerada, numa cerimónia realizada em Lisboa, Portugal, uma das Novas sete maravilhas do mundo.

Antecedentes
A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), o que forçou os Edomitas a mudarem-se para o sul da Palestina.
Fundação
O ano 312 a.C. é apontado como data do estabelecimento dos Nabateus no enclave de Petra e da nomeação desta como sua capital. Durante o período de influência helenística dos Selêucidas e dos Ptolomaicos, Petra e a região envolvente floresceram material e culturalmente, graças ao aumento das trocas comerciais pela fundação de novas cidades: Rabbath 'Ammon (a moderna Amã) e Gerasa (actualmete Jerash).
Devido aos conflitos entre Selêucidas e Ptolomaicos, os Nabateus ganharam o controlo das rotas de comércio entre a Arábia e a Síria. Sob domínio nabateu, Petra converteu-se no eixo do comércio de especiarias, servindo de ponto de encontro entre as caravanas provenientes de Aqaba e as de cidades de Damasco e Palmira.
O estilo arquitectónico dos Nabateus, de influência greco-romana e oriental, revela a sua natureza activa e cosmopolita. Este povo acreditava que Petra se encontrava sob a protecção do deus dhû Sharâ (Dusares, em grego).
Época Romana
Entre os anos 64 e 63 a.C., os territórios nabateus foram conquistados pelo general Pompeu e anexados ao Império Romano, na sua campanha para reconquistar as cidades tomadas pelos Hebreus. Contudo, após a vitória, Roma concedeu relativa autonomia a Petra e aos Nabateus, sendo as suas únicas obrigações o pagamento de impostos e a defesa das fronteiras das tribos do deserto.
No entanto, em 106 d.C., Trajano retirou-lhes este estatuto, convertendo Petra e Nabateia em províncias sob o controlo directo de Roma (Arábia Petrae). Adriano, seu sucessor, rebaptizou-a de Hadriana Petrae, em honra de si próprio.
Época Bizantina
Em 313 d.C., o Cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano, o que teve as suas repercussões na região de Petra. Em 395, Constantino fundou o Império Bizantino, com capital em Constatinopla (actual Istambul).
Petra continuou a prosperar sob o seu domínio até 363, ano em que um terremoto destruiu quase metade da cidade. Contudo a cidade não morreu: após este acontecimento muitos dos edifícios "antigos" foram derrubados e reutilizados para a construção de novos, em particular igrejas e edifícios públicos.
Em 551, um segundo terramoto (mais grave que o anterior) destruiu a cidade quase por completo. Petra não conseguiu se recuperar desta catástrofe, pois a mudança nas rotas comerciais diminuíram o interesse neste enclave.
Redescoberta de Petra
As ruínas de Petra foram objecto de curiosidade a partir da Idade Média, atraíndo visitantes como o sultão Baybars do Egipto, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Provincia Arabia (1904)
Petra nos dias de hoje
A 6 de Dezembro de 1985, Petra foi reconhecida como Património da Humanidade pela UNESCO.
Em 2004, o governo jordano estabeleceu um contrato com uma empresa inglesa para construir uma auto-estrada que levasse a Petra tanto estudiosos como turistas.
A 7 de Julho de 2007, foi eleita em Lisboa, no Estádio da Luz uma das Novas sete maravilhas do mundo.
POMPEII (Italy): Fulminada pelo vulcão
Pompéia, ou Pompeia, (em italiano Pompei) é uma comuna italiana da região da Campania, província de Nápoles, com cerca de 25 751 habitantes. Estende-se por uma área de 12 km2, tendo uma densidade populacional de 2146 hab/km2. Faz fronteira com Boscoreale, Castellammare di Stabia, Sant'Antonio Abate, Santa Maria la Carità, Scafati (SA), Torre Annunziata.
Pompéia foi outrora uma antiga cidade do Império Romano situada a sensivelmente 22 km da moderna Nápoles, na Itália, no território do atual município de Pompéia. A antiga cidade foi destruída durante uma grande erupção do vulcão Vesúvio em 24 de Agosto do ano 79 d.C..
A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade, que se manteve oculta por 1600 anos antes de ser reencontrada por acaso. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio. Desde então, as escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga.
SANCHI (India): O mais bem preservado complexo budista
Sanchi (Madhya Pradesh). Talvez o mais fino e mais completo monumento Budista na India seja a Grande Torre de Sanchi com os seus quatro magnificientes portões (toranas). A imensa torre de tijolos em si data do século 3 AC, mas seus potões, balaustres e parapeitos entalhados foram executados provavelmente dois séculos mais tarde, durante a dinastia Satavahana. Sanchi foi escavada nos primórdios do século 19, e a restauração do local por arqueólogos britânicos e franceses foi iniciada em 1912.
Hoje, os visitantes, bem como os tradicionais devotos do Budismo, podem circundar a torre no sentido horário e contemplar suas portentosas formas esculturais que preenchem os pilares dos portões e seus magníficos arcos. Narrativas em Jataka, elefantes e leões reais, deidades Indo-Budistas e estranhos espíritos de natureza feminina preenchem cada parte dos quatro portões (toranas). Um pequeno museu arquelógico abriga esculturas escavadas; sendo que outras importantes peças de Sanchi se encontram nos museus em Delhi, Londres e Los Angeles.
Informações by: Cristal Perfeito

VIJAYANAGAR (India)
Vijayanagar, a capital do maior império Hindu que já existiu, foi fundada pelos príncipes Harihara e Bukka da dinastia Sangama em 1336.

O Sal da Terra

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O sal NaCl (cloreto de sódio), comumente chamado de sal de cozinha, é um composto quimico não metálico encontrado em grande abundância em nosso mundo, com mais de 14000 utilidades (neste caso bem melhor que o bombril, não é?) no nosso cotidiano. Ele além de ser responsável por realçar o sabor dos alimentos, ele tembém é utilizado na fabricação de papel, detergentes, sabonetes, medicamentos, canos de PVC, telefones celulares, roupas de mergulho e de astronautas, cosméticos, câmeras digitais, televisores de tela plana, microprocessadores elétricos, e a lista é praticamente sem fim. O sal é o aditivo mais velho do mundo e, além de nos trazer uma das 5 sensações de sabores (salgado, doce, azedo, amargo e umami), realçar as outras sensações, ele, desde os tempos antigos é utilizado também como preservante de alimentos, especialmente as proteínas como carnes, peixes e aves.
Nosso corpo possui cerca de 227g de sal que são regulados pelo rins e pela transpiração e, são essênciais para a nossa sobrevivência, sem ele poderiamos morrer assim como morreríamos de sede. O sódio, um dos componetes deste sal, está envolvido na contração muscular incluindo os batimentos cardíacos, impulsos nervosos e na ingestão de proteínas de construção do corpo. O cloro (cloreto) preserva o balanço das bases ácidas do corpo, auxilila na absorção de potássio, é a base do ácido estomacal (que ajuda na “quebra dos alimentos”) e ajuda no transporte dos dióxidos de carbono das células até os pulmões, onde são liberados. Além do mais, alguns sais são enriquecidos com iodo, com ferro e com fluor onde necessários devidos a falta desdes componentes na alimentação dos povos.
De acordo com o
Salt Institute, na tecnologia alimentar o sal também pode ser usado como agente:
Conservante: O sal preserva os alimentos criando um ambiênte hostil para alguns microorganismos patogênicos, inibindo seus crescimento e evitando a deteriorização.
Texturizador: O sal provoca a fortificação das estruturas do glutén nas massas produzindo uniformidade, dureza e textura. A presença do sal na massa faz com que ela retenha mais água e dióxido de carbono, auxiliando na expansão sem quebras da estrutura. Ele também produz maciez nas carnes curadas como no presunto promovendo a absorção da água pela proteína da carne e dando também uma textura firme mas carnes curadas. Ele também desenvolve algumas das caracteristicas básicas dos queijos, como a dureza, e de alimentos eonservados como o chucrute.
Aglutinador: Sal ajuda a extrair as proteínas em carnes processadas , fornecendo uma força de ligação entre os pedaços de carne. As propriedades de ligação da água são aumentados e, como resultado,as perdas na cocção são reduzidas. Sal aumenta a solubilidade das proteínas musculares na água. Na fabricação de salsichas e linguiças, emulsões estáveis são formadas quando o sal diluído em soluções proteicas cria uma fina camada envolvendo a gordura, proporcionando um gel de ligação entre a carne, gordura e humidade.
Controlador de fermentação: Em produtos de panificação o sal controla a fermentação por retardar e controlar a taxa de fermentação (importante no sentido de tornar um produto uniforme). Durante o processo de conservas do tipo pickles, a salmoura é gradualmente aumentada em concentração para reduzir a taxa de fermentação até a conclusão do processo. O sal também é utilizado para controlar a fermentação na fabricação de queijos, chucrutes e linguiças.
Desenvolvimento de cor: o sal promove o desenvolvimento da cor em presunto, bacon, charcuterias e chucrute. Usado com açúcar ou nitritos e nitratos, o sal produz uma cor em que os consumidores de carnes processadas encontrar apelativo. O sal aumenta a cor dourada nas crostas de pães reduzindo a destruição do açucar na massa e aumentando a caramelização.
E na cozinha, claro, o sal é um realçador de sabores, auxiliando no tempero e na textura do alimento preparado. Em muitos pratos eles são usados não só como coadjuvantes no processo, mas também como agentes de finalização, como em um pretzel ou no famoso sticks da elma chips, ou até mesmo em uma sobremesa, como a trufa de chocolate com sal defumado. O seu uso é variado e também sua aparência e origem. Sal marinho ou de minas de sal? Em pedras, grosso ou refinado? Cada uma destas caracteristicas tem uma utilização e isso irá depender muito da criatividade do cozinheiro, e do resultado final que ele queira obter.
Comumente quando uma carne, peixe ou ave é assado em crosta de sal (sempre o grosso) é porque se quer obter um alimento mais umido internamente, mais suculento. Esta é uma das diferenças de churrascos feitos com sal grosso e os feitos com temperos diversos, qual fica mais ressecado? Particularmente não sou muito fã do sal refinado, pois acho que ele salga demais os alimentos e prefiro utilizar o sal grosso na maioria das preparações e o sal kosher da Diamond Crystal (ou simplesmente o sal grosso processado em cristais menores, mas não refinado por completo).
Mas a diferença de sabores entre o sal marinho e o de mina vai depender da região, do clima e de ene fatores que poderão influênciar seu sabor natural. Abaixo estão alguns dos mais comuns tipo de sal:

Flor de sal – São sais marinhos ou de minas não refinados e as vezes possui uma certa coloração referente aos mineirais absorvidos durante sua extração.

Sal havaiano – é um sal não refinado que obtem sua coloração de uma argila havaiana chamada ‘Alaea rica em dióxido de ferro.

Sal kosher – é um sal grosso processados em cristais menores e utilizados por profissionais de cozinha por facil manuseio. Utilizado na preparação da produtos kosher.

Sal sem iodo – geralmente utilizado em processos de conservas por não deixar o líquido turvo.

Sal de pretzel – é um sal grosso opaco utilizado na preparação de pretzel, bolachas dom sal por cima e sticks.

Sal grosso – sal marinho utilizado comumente em churrasco e afins.

Sal refinado – é o sal de cozinha.

Sal de bambu – jook yeom ou sal koreano – é extraido assando o sal marinho com uma lama amarela em cilindros de bambu. O sal absorve os mineiras do bambu e dessa lama que por sua vez libera o sal de suas impurezas.


Sal negro – Não é negro, mas possui um forte sabor e cheiro de enxofre. Produto indiano.

Há ainda os substitutos do sal que, geralmente são misturas de ervas e sais não metálicos utilizados por pessoas em dietas especiais. Existem algumas marcas famosas no mercado internacional como o No Salt, Salt Light mas não sei de nenhuma marca brasileira. Há os sais de mistura, que se apresenta em vários sabores, mas são somente misturas de ingredientes (exemplo sal de aipo ou celery salt), e também o sal de cura, uma mistura de sal comum com nitrato ou nitrito, e os VENENOSOS salitres.